Entre o Céu e a Terra
PORTUGAL
Nova Criação – Teatro / Performance
“Entre o Céu e a Terra”
Depois de “Carta” – peça estreada já este ano, no Teatro D. Maria II, com 32 mulheres em palco e que representa o culminar de sete anos de trabalho a partir do seu antecessor, “Ensaio Para Uma Cartografia” –, Mónica Calle regressa ao registo intimista e ao trabalho sobre o texto, mas num contexto muito especial. Em “Entre o Céu e a Terra”, Mónica Calle parte da escrita de Fiama Hasse Pais Brandão e desenvolve uma nova criação, a convite da BoCA, para um cenário natural: entre a praia e as dunas, na Costa da Caparica.
Para poucos espetadores, em três sessões diárias, “Entre o Céu e a Terra” leva-nos a um território inominável: “No Apocalipse os demónios arrependidos serão anjos e os anjos culpados serão demónios, ligados , fisicamente, costas com costas” (Fiama Hasse Pais Brandão em “Eu vi o Epidauro”).
Direção, interpretação e iluminação: Mónica Calle
Texto: A partir de “Poe ou o Corvo” e “Eu Vi o Epidauro” de Fiama Hasse Pais Brandão
Co-autoria e interpretação: Mónica Garnel e Inês Vaz
Cenografia: Nadir Bonaccorso
Direção de produção: Sérgio Azevedo
Produção executiva: Diogo Machado
Produção: Casa Conveniente/Zona Não Vigiada
Co-produção: BoCA
Residência artística: Comédias do Minho
Fotografias: Bruno Simão
“Entre o Céu e a Terra” é uma comissão da BoCA Bienal de Artes Contemporâneas 2021